quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Minha primeira germantrip!


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Wilkommen in Deutschland! [Füssen]


Sobre o roteiro Hünxe-Augsburg-Füssen-Dachau-Colônia-Bonn: 
Na verdade, não sei se essa viagem pode ser chamada de germantrip. Ela não foi super planejada e o roteiro não fez muito sentido, mas eu tava/to de férias e queria fazer algo. Resolvi então: 1) visitar a minha tia (eu chamo ela assim porque é mais fácil, mas na verdade ela é prima da minha avó) - eu estive na casa dela pela última vez quando eu tinha dois/três anos; 2) visitar Pedro em Augsburg (de lá aproveitei pra ir a um castelo e a um campo de concentração) e 3) passar em Colônia na volta. Acabei indo a Bonn por acaso.


Sobre o transporte: fiz a maior porte do meu deslocamento entre as cidades de ônibus. Como eu já disse anteriormente, eu procuro as passagens mais baratas no Bus Linien Suche. Os ônibus daqui são maravilhosos, têm wifi, tomada, comida e o banheiro é melhor do que de avião. A única coisa chata é que ele vai parando em várias cidades. Na verdade, isso é até legal porque eu tive uma ideia de Münster, Nürnberg, Stuttgart, Karlsruhe, Heidelberg, Duisburg, Düsseldorf, etc. A minha conclusão é que é tudo mais menos parecido.
Essa também foi a primeira viagem em que eu comprei passagens de trem (no norte, onde eu moro, ando de "graça" com o semesterticket). Os trens daqui são realmente muito bons (e olhe que eu só peguei os regionais), mas eles são incomparavelmente mais caros que os ônibus.


Redescobrindo minha família na Alemanha

Cheguei de Portugal num dia, fiz prova no outro e viajei no dia seguinte. 
Peguei o ônibus pra Düsseldorf por 8 euros, mas pra chegar na cidade da minha tia (Hünxe, que é na fronteira com a Holanda, no fim do mundo), tive que pegar um trem de Düsseldorf pra Wesel (que é a cidade mais perto de lá) por 16 euros (o dobro do preço do percurso de ônibus Bremen-Düsseldorf)

Ela e o marido me buscaram na estação e ainda pegamos mais uns 25 minutos de estrada.
Hünxe mesmo é super fofinha, parece um condomínio (não tirei fotos porque infelizmente tava chovendo muito). Conheci os dois filhos do casal: Klaus e Elka - que são brasileiros, mas não falam uma palavra de português porque foram naturalizados alemães.
Gisela e Gehrard
Passei duas noites lá e foi ótimo, todos foram super legais e a gente só conversava em alemão :D Se eu passasse mais tempo lá, eu melhoraria bastante. Conviver com uma família alemã (a ~minha~ hahaha) também foi ótimo pra entrar mais em contato com a cultura, aprender mais ainda... E beber! Eles sempre têm bebida em casa! No almoço, quando me dei conta, estava tomando cerveja com batatas e vinho com sorvete! Quando comentei com os velhinhos então que eu gostava de Jägermeister, eles logo disseram: "Jägermeister era A NOSSA bebida!" e começaram a contar histórias de quando eles faziam festas e etc.

Uma coisa que eu achei massa: você não dá nada pelas casinhas de porta e janela daqui, mas quando você entra e desce - pá! - um keller (porão) maravilhoso! Eu particularmente amei o keller deles! Tinha um bar com todas as bebidas imagináveis, uma decoração super interessante com coisas do mundo todo e vários instrumentos! O Gehrad (marido da Gisela, minha tia) toca tudo! O velhinho se garante. 

O tempo que eu passei lá foi pouco, mas foi ótimo. Saber que eu tenho família aqui, num lugar tão diferente e distante foi muito reconfortante. Eu fiquei com  a sensação de que ganhei novos avós. A Gisela lembra demais minha bisavó e a minha avó ao mesmo tempo - não sei explicar bem por que, mas acho que faz sentido. 

Descobri também que eles têm uma padaria na cidade (desde 1800 e alguma coisa). Mais uma deutsche bäckerei na família! Sensacional! Padarias estão no top5 da Alemanha. Tô pensando em trocar meu projeto de Eiscafé pra uma Neumann Bäckerei, hahaha. Ia ser sucesso. 

No sábado de manhã, o Klaus me deixou numa estação perto pra eu voltar de trem pra Düsseldorf. De lá, parti para Augsburg.

A românica Augsburg, o Schloss Neuschwanstein e o campo de concentração de Dachau

Foram 10 horas de viagem no ônibus de Düsseldorf até Augsburg. Cheguei às 21h e Pedro foi me buscar. Deixei as coisas no apartamento e saímos pra tomar uma, claro. Dez horas de ônibus não são cansativas, são entediantes. 
Eu e Pedro - a única foto que a gente
tirou hahaha 

No domingo fomos ao cinema com a sobrinha de Pedro. Ela é muito figura, hahaha. Adorei.

Segunda, enquanto Pedro foi trabalhar, eu saí pra sacar a cidade. Confesso que me surpreendi. Do jeito que Pedro falava parecia que a cidade era do mesmo tamanho da da minha tia (que nem aparece no mapa, por sinal). Mas Augsburg é a terceira maior cidade da Baviera. É bem diferente de Bremen (a arquitetura, as pessoas, o sotaque, as ciclofaixas!, etc.), mas - se pá - do mesmo tamanho (ou quase). Apesar de ser uma cidade muito velha (foi habitada pelos romanos, etc.), as coisas têm cara de novas. 

Ps. do dia: Comprei Paulaner (das beste Bier der Welt) por 40 cents!

Schloss Neuschwanstein


Caminho pra Füssen


Hugo e eu em frente ao castelo
Na terça, fui visitar o Schloss Neuschwanstein - o famoso castelo da Cinderela -, que fica numa cidade chamada Füssen, perto da Áustria. Comprei o Bayern Ticket por 23 euros - com ele você pega quantos trens regionais/ônibus/metrôs/trams você quiser -, mas sai mais barato se você viajar em grupo.
Só a viagem até a cidade já vale a pena (são duas horas de Augsburg pra Füssen). O dia tava maravilhoso e a paisagem é incrível. Quando o trem vai se aproximando dos Alpes então... é indescritível.



Schloss Neuschwanstein
Na estação de Füssen, me encontrei com Hugo - que era da minha sala no CCBA, no Recife - e pegamos um ônibus até Hohenschwangau. Lá você compra o ticket por 12 euros pra entrar no castelo. Dica: antes de subir aquela ladeira maravilhosa (fiquei dolorida no dia seguinte), recomendo andar pro lado oposto e tirar umas fotos no lago - é muito bonito.  
caminho pra Füssen













O castelo de Neuschwanstein foi o mais legal/bonito/incrível que eu vi até agora. Vou ter que fazer um post com top5 castelos hahaha.
A vista de lá é incrível, o castelo por dentro é incrível, o castelo por fora é incrível, etc. Vale a pena!




Schloss Neuschwanstein


Campo de concentração de Dachau

Campo de concentração de Dachau

Na quarta comprei outro Bayern Ticket e fui sozinha visitar o campo de concentração de Dachau. A cidade fica a uns 25 minutos de Munique (que por sua vez fica a uns 40 minutos de Augsburg).
Dachau também me surpreendeu: a cidade é relativamente grande.
Antes de chegar no campo, eu estava me perguntando se a entrada seria paga. Mas não era. Eu não sei como funciona nos outros campos de concentração, mas se você parar pra pensar é meio bizarro eles cobrarem pra mostrar como eles torturavam e matavam.

dormitório
Tem gente que acha que visitar campo de concentração é um tipo de turismo macabro/sinistro/escroto. Eu até entendo, mas eu sempre fui fissurada em filmes/livros sobre a segunda guerra e não podia deixar de conhecer. Não é uma questão de culto à violência ou algo do tipo, é ter contato direto com a história. É a preservação do passado como forma de aprendizagem. Toda vez que eu vejo/conheço algo histórico/original eu só consigo lembrar do ensaio de Walter Benjamin (por sinal, alemão) sobre a obra de arte na era da reprodutibilidade técnica. Posso estar viajando, hahaha, mas enfim... acho que faz um certo sentido. 


Campo de concentração de Dachau. 
Visitar um campo de concentração foge àquele clima festivo de viagem. Pode ser exagero, mas tem que ter estômago pra ir. Primeiro, aquela imensidão, depois o silêncio lugar. Me deu vontade de chorar e vomitar ao mesmo tempo. 

O campo de concentração de Dachau foi um dos maiores e existiu do começo ao fim da guerra, tendo como os primeiros prisioneiro presos políticos.
É possível visitar os dormitórios, banheiros, o crematório, a câmara de gás, etc. Ainda há um museu enorme contando toda a história do campo e do nazismo, além de 3 ou 4 igrejas de diferentes religiões que foram construídas depois. Alguns monumentos em memória aos mortos também foram espalhados pelo lugar. 

A organização de como as coisas eram feitas é o mais chocante. Claro, alemães são organizados, mas não deixa de ser chocante. Os prisioneiros, por exemplo, não podiam entrar de botas/sapatos nos dormitórios pra não sujar e tudo era meticulosamente registrado.
A casinha onde fica o crematório e a câmara de gás.

Em uma das esquinas do campo, andando um pouco mais pra esquerda, você se depara com uma casinha de fofinha de tijolos, rodeada por um bosque e um riacho, que podia muito bem ser a moradia de uma família feliz. Mas era o crematório. E a câmara de gás. 

Confesso que saí de lá meio pra baixo. Você sente o clima pesado do lugar. E eu fiquei até constrangida de ficar tirando fotos do lugar.
crematório









Museu



Uma das igrejas construídas no campo após a guerra.




À noite, Bieco chegou do Brasil. 

Mozart e Klee

Meu plano pra quinta-feira, à princípio, era ir pra Munique, mas achei que não valia a pena ir cansada, pagar outro ticket (23 euros) e passar só um dia. Munique é uma cidade que merece ser visitar com calma e atenção (e dinheiro).
Aproveitei o dia então pra fazer o que ainda não tinha feito em Augsburg. Visitei a casa em que Mozart nasceu e fui a uma exposição sensação de Paul Klee - eu confesso que não sabia que ele era dessa região Augsburg/Munique.

À noite, fomos jantar na casa da irmã de Pedro :))

Viva Colônia!



Sexta de manhã parti pra Colônia. Foram mais 10h de viagem. Dessa vez o ônibus estava cheio e a internet não estava funcionando.
Cheguei de noite, debaixo de um toró, sozinha, carregando mala/mochila/câmera/computador/sacola e sem saber como chegar no hostel direito. Me irritei com confusão de gente na estação, me empurraram no metrô, me perdi. E tudo que eu conseguia pensar era porque diabos eu mesma me colocava nesse tipo de situação.
Parte da minha irritação se devia, confesso, ao sono que estava, pois não tinha dormido bem na noite anterior.


Sobre o hostel: Fiquei no Meininger Hostel - da mesma rede do que eu fiquei em Berlin. Foi o mais barato que eu achei (ou seja, não foi barato porque o Meininger é meio carinho) - paguei 50 euros por 3 noites. Fiquei num quarto com 8 camas (que é o maior que tem aqui). O café da manhã é pago por fora (6,5 euros). De um modo geral, o hostel é muito bom e o banheiro dentro do quarto conta ponto. A localização podia ser melhor, no entanto - pra chegar na Hbf/Dom tem que pegar um tram e um metrô.


Quando eu cheguei tava tendo missa na catedral de Colônia.
No sábado, com um humor muito melhor e um solzão do lado de fora (para os padrões alemães, não esqueçam), saí pra ver a cidade.

Preciso de uma lente olho de peixe pra poder fotografar a Catedral direito.
Antes de tudo, passei na famosa Catedral (a Sagrada Família ainda tá ganhando). Depois fui à Farina Haus, onde foi inventado o Eau de Cologne - que eu descobri não ser aquele verdinho com os números na frente. Por 5 euros você faz um tour e ganha uma amostra grátis do perfume. Aparentemente todas as rainhas, reis, princesas e a nobreza em geral eram clientes da loja, incluindo D. João, Napoleão e a Princesa Diana. Gostaria de ter comprado um vidrinho, mas essa é a minha viagem mais lisa até então (passei a viagem andando com um saco de pão, um pacote de queijo e um cacho de bananas - avaliem a situação, hahaha).

Depois atravessei a rua e fui ao Wallraf-Richartz Museum  Confesso que não me empolguei muito, que pulei a parte do barroco, mas que curti porque tinham uns impressionistas - que é mais o que eu curto. 
Andei à beira do Rio Reno e fui ao Museu do Chocolate  Programa de gordinha mesmo, um sonho hahaha. O lugar é enorme e tava lotado (principalmente de crianças). Ele mostra desde a colheita do cacau até os comerciais antigos de chocolate. É bem dinâmico :) 
Farina

Depois disso, voltei pro hostel e não saí mais. Minha ideia inicial era aproveitar a noite de Colônia - que é famosa pelas festas e a galera cabeça aberta, mas como eu já disse - vim lisa demais!
Nas proximidades da Igreja de Santa
Úrsula.

Colônia tem um zilhão de igrejas e eu já to meio de saco cheio de tanto ver igreja (confesso confesso confesso), mas no domingo me dei ao trabalho de ir até a Igreja de Santa Ursula só por causa do meu nome, hahahaha. Achei paia.

Depois fui ao  Museu Ludwig (que era o que eu queria ir desde o começo, mas não tava achando por pura antice). Lá estão várias obras de expressionistas alemães, Picasso, Man Ray, Kandinsky, Andy Wahrol, etc. É nessa galera que eu viajo, hahaha Ludwig Museum >> Museu Wallraf-Richartz Museum.


A vaca da Milka em tamanho real! haha

Hohenzollernbrücke, Colônia
O Ludwig Museum fica atrás do Römisch-Germanisches Museum  que é bem famoso e tem coisas da época em que Colônia era habitada pelos romanos e etc. Mas com o tempo você vai aprendendo a priorizar o que você quer ver. Não é porque tá no guia ou no roteiro que alguém indicou que você é obrigado a visitar! Não é porque é famoso que você tem que ver! Dica: faça o que você gosto de fato, o que realmente te interessa - principalmente se o tempo é curto e o dinheiro é pouco. - Eis aqui uma das vantagens de se viajar sozinho.


Logo atrás do Ludwig Museum fica a  Hohenzollernbrücke (ponte), por onde passam os trens. Ela é toda cheia daqueles cadeados apaixonados, hahaha.


De noite, mais uma vez, fiquei no hostel. Arrumei minha mala e me aborreci quando tentei dormir.
Não tinha uma alma sequer que se salvasse no quarto. Primeiro, um casal que ficava tomando banho junto e rindo e gemendo do outro lado do quarto (sem noção total); um grupo de alemãs que parecia até ser legal mas que realmente me irritou porque chegaram de 2h, acenderam a luz e ficaram lendo piadinhas e rindo (oi? eu tava dormindo na cama de cima, alou??); e, finalmente, uns espanhóis que também chegaram fazendo barulho de madrugada e decidiram tomar banho de 3h da manhã. Detalhe: o chuveiro apitava muito alto. Sinceramente, acho que prefiro dormir em um dormitório com 14/16 camas do que num quarto com 8 ou 6 - é mais impessoal e menos constrangedor. Enfim, fiquei irritadíssima - principalmente porque eu ia ter que acordar cedo no dia seguinte.

Bonn, Beethoven, Haribo, polícia, perseguição e uma noite muiiiito longa

Segunda-feira: fiz o check-out no hostel e segui direto pra Bonn. Descobri por acaso que o mesmo metrô que eu pegava pra ir pro hostel também ia pra estação central de Bonn. O percurso todo demora 60 minutos (saindo da estação de Neumarkt, Colônia).


Casa onde Beethoven nasceu e morou
O interessante de conhecer Bonn é que era a cidade de Tio Adolph. Eu adorei! Ela é pequena e fofa :)
Fui na casa em que Beethoven nasceu
e morou até os vinte anos e aproveitei o dia lindo e andei à beira do Rio Reno. Ainda realizei meu sonho de ir à loja da Haribo! Sonho de gordinha/criança, hahaha (na verdade, eu queria visitar a fábrica, mas parece que essa possibilidade não existe).

Prefeitura de Bonn
Loja da Haribo, Bonn
Ainda andei pelo centro, vi um castelo de longe (eu tava preocupada com a hora) e voltei pra pegar minhas coisas no hostel e ir pra estação esperar pelo ônibus de volta pra Bremen.

Cheguei uma hora prevista depois de ter sido novamente empurrada e espremida no metrô.
Estava exausta de tanto carregar mala/mochila/sacola/câmera, etc. tudo de novo. Tava tudo tão pesado que eu tinha que me arrastar.
Houve até um momento que eu me enganchei toda na catraca do banheiro e o cara teve que ir me ajudar e abrir a porta de deficientes porque eu não conseguia passar.

Cheguei no terminal e vi a placa da companhia do ônibus. Vi um ônibus da companhia passando. Vi que era o mesmo lugar em que eu cheguei com o mesmo ônibus. Então, óbvio, eu estava no lugar certo. Esperei, esperei, esperei... até que eu me dei conta de que não havia quase ninguém junto comigo. 16h35 e o ônibus nada de aparecer. Lembrei então do ônibus de Lübeck que atrasou 6 minutos e esperei mais um pouco. Mas tinha algo errado. Fui pedir informação no balcão da companhia e o cara foi super grosso. Descobri que Köln =/= Köln Deutz (minha parada) - ele me disse que era do outro lado do rio. Vacilei.
Colônia
Voltei com todos os meus trambolhos pra dentro da Starbucks da estação e descobri que o próximo ônibus só saíria no dia seguinte, às 8h30, e o trem custava míseros 70 euros. Eu tinha pago só 8 euros antes. O jeito foi comprar a passagem pro dia seguinte mesmo - e por 18 euros. Eu já tava lisa, fiquei lisa e meia.

Nem considerei a possibilidade de procurar um hostel - além de gastar mais dinheiro, me cansava só de pensar em sair andando com todas aquelas coisas. Resolvi guardar então as malas no cofre da estação (6 euros/24h) e tirar umas fotos de noite.

Dom, Colônia
Aproveitei pra conhecer uns pubs, já que eu não tinha saído nenhum dia antes (a pessoa deixa de sair sexta, sábado e domingo pra sair na segunda, tsc, tsc). Fui em 4 pubs diferentes. O primeiro era irlandês, onde eu tomei uma cerveja polonesa. O segundo foi o que eu mais gostei (voltei lá depois), era super bem decorado e tinha um cara tocando piano, super animado :)
Depois fui pra outro que tinha dinheiro de todos os lugares do mundo pendurado no balcão, mas não demorei muito. Por último, passei em um que tocava música boa, mas o público era lamentável.

Na volta, pra estação central, lá pras 00h/01h, passei em frente ao primeiro pub e estava tudo isolado pra polícia! Pelo que eu entendi, tinha acontecido algum tipo de briga por causa de futebol - o que sinceramente, acho que não justificava aquela quantidade toda de carros e etc.





tudo isolado e pelo menos 10 vans da polícia por causa de uma briga

Ainda no caminho, um turco começou a falar comigo e eu não conseguia me livrar dele de jeito nenhum. Eu não tinha sequer pra onde ir. E o cara continuava me perseguindo. Então resolvi me esconder no banheiro. Tive que pagar 1 euro!! 1 euro pra me esconder, hahaha ridículo. Esperei meia hora e decidi sair. Fui com toda cautela do mundo, e quando eu vejo... lá tá o cara, na frente da porta do banheiro, esperando. Corri pra dentro e fiquei ainda um tempão, quase dormindo sentada. Até que eu descobri outra porta e saí pelo outro lado. Arrodeei tudo, destranquei minhas malas e fui pra MCDonalds usar a internet. Fiquei lá até ela fechar, às 4h00. Tentei ficar em uma das cadeiras da estação mas tava frio e só tinham mendigos e bêbados a essa hora. Fiquei um tempo dentro de um mercadinho até a Starbucks abrir de novo. Dessa vez, não errei a parada do ônibus :D só errei de assento - tinha um cara chatíssimo do meu lado que não me deixava dormir.
cerveja polonesa que eu experimentei
no primeiro pub
Ps do dia.: Depois de chegar em Bremen, dormi 20h seguidas e só acordei porque me ligaram.
Ps do dia 2.: Passei a noite toda da estação falando com Dani e isso fez meu tempo passar mais rápido <3






Hall de Ps's: 



PS 1.: Por que eu fui pra Colônia faltando poucos dias pro Carnaval? Por que eu não fui DURANTE o carnaval? Foi a pergunta que mais me fizeram. Explicando: o carnaval de Colônia é super famoso e eu espero poder ver/participar um dia. Resolvi parar em Colônia simplesmente porque o preço da passagem de volta de Augsburg pra Bremen era praticamente o mesmo se eu fosse pra Colônia, dormisse e pegasse um ônibus de lá. Aproveitei então pra conhecer a cidade - que é linda! Ainda assim, vi vários grupos de pessoas fantasiadas pelas ruas :))

Neumarkt, Colônia

Ps 2.: Weissbier é do sul e é sensacional. 

Ps 3.: Achei Augsburg meio vazia. Pouca gente nas ruas.

Ps 4.: Achei Colônia uma cidade entupida, lotada mesmo.

Ps 5.: Me disseram que Colônia é conhecida como a São Francisco da Alemanha, hahaha.

Ps 6.: Eu não esperava que Colônia fosse tão grande.

Ps 7.: Achei Colônia tão legal quanto Berlin (ok, quase).

Ps 8.: A galera dessa região (leste da Alemanha) parece ser mesmo a mais legal.

Ps 9.: O sul é lindo lindo lindo com as casinhas tradicionais alemães, as montanhas, etc.

Ps 10.: Cheguei na padaria em Augsburg e pedi "Zwei crossaint, POR FAVOR". Tem hora que dá tilt.

Ps 11.: Aparentemente, Bremen é a cidade das bicicletas - ainda não vi nenhum canto que tenha tanta bicicletas e ciclofaixas como aqui

Ps 12: Alemanha <3



Mais fotos: 


caminho pra Füssen


Füssen

Füssen


Füssen e o Schloss Neuschwanstein ao fundo.


Vista do alto do Castelo.

Vista de dentro do Castelo.




Dormitório do campo de concentração de Dachau.

Banheiro do campo de concentração de Dachau. 


Campo de concentração de Dachau.



Forno crematório do campo de concentração de Dachau.

"Casa de Banho" - ou seja, a câmara de gás do campo de concentração de Dachau.



Escultura em memória aos mortos do campo de concentração de Dachau.

Porta de entrada do campo de concentração de Dachau.




1/4 da Catedral de Colônia.

Colônia


Museu do Chocolate em Colônia

Museu do Chocolate em Colônia

Todos os brinquedinhos dos Kinderüberraschungen :)  - Museu do Chocolate, Colônia.

Museu do Chocolate, Colônia


Museu do Chocolate, Colônia.

Museu do Chocolate, Colônia

Museu do Chocolate, Colônia

Colônia

Colônia

Prévia de carnaval em Colônia


Colônia, Hohenzollernbrücke

Rio Reno - Colônia

Hohenzollernbrücke, Colônia

Rio Reno, Colônia

Bonn

Rio Reno, Bonn
Loja da Haribo, Bonn!

Universidade de Bonn

Colônia

Colônia

2 comentários:

  1. A tua viagem foi tão legal que eu nem percebi o quanto tu escreveu. Fui lendo,lendo e adorando tudo. Queria conhecer Colônia um dia hahaha.

    Bjs

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    1. Hahahaha, nééé? eu escrevi que só!
      Vai conhecer sim! Vamos juntas :))

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