Bom, tem um bom tempo que eu não posto aqui porque eu estive
muito ocupada viajando. Foi muita novidade de uma vez e tem um monte de
coisa acumulada dos últimos dias. Vou começar pelo ano novo, depois eu faço os outros posts. Não vou fazer
retrospectiva nenhuma aqui porque acho que não interessa a ninguém o que mudou
em 2013 na minha vida, o que foi ruim, o que foi bom, blábláblá...
Enfim, passei o ano novo em Berlin – era a opção mais barata
e também a melhor!
Sobre o transporte:
Paguei 50 euros pra ir e voltar de
ônibus (pela Meinfernbus – mas eu achei a
passagem num site massa chamado busliniensuchen.de,
ele procura os tickets mais baratos, mas
você tem que entender o mínimo de alemão pra poder comprar).
Saí de Bremen dia 31
de dezembro, às 7h30 da manhã. Parecia um bom horário até eu descobrir que
o sistema de transporte daqui, à noite,
é meio falho. O último ônibus noturno a passar (pra chegar na estação
central) era às 4h11 e o primeiro tram do dia era por volta das 7h30 (se não me
engano). Ou seja... não dormi, né? Peguei o ônibus das 4h11, em vinte minutos
cheguei na estação e passei três horas lá esperando (morrendo de frio porque a estação é gelada mesmo dentro).
Em 4 horas cheguei em Berlin.
O prédio atrás com a placa vermelha já é o hostel, ou seja, ridiculamente perto da HBF (estação central) |
Sobre o hostel: Fiquei
no Meininger Hotel - que é um hostel
com cara de hotel. De longe, o melhor que eu já fiquei. Ele é praticamente dentro da estação central
de Berlin. Os quartos têm banheiro e poucas camas (fiquei num quarto com 4). O preço
foi meio caro pra 3 noites – 80 euros
-, mas era ano novo! 70% (chute) do
hostel eram brasileiros. E era tanto brasileiro que logo de cara, na hora de
fazer o check in, encontrei Diogo, que
estudou comigo, no Recife.
Vista da cobertura do hostel |
Sobre o ano novo:
A cidade parecia que tava no meio de uma guerra!
Uma loucura. As pessoas começaram a soltar fogos às 18h00 e não pararam mais.
Parecia São João no Recife, só que mil vezes pior. Tava mesmo perigoso, digo logo. No dia seguinte, eu vi na televisão uma reportagem com todos os
queimados no ano novo. O povo soltava os fogos em cima dos outros, uma
confusão. Saí com Talita, Rodolfo e Edvaldo do hostel por volta das 22h30 pra
ir ver os fogos (os organizados haha) e virar o ano no Portão de Brandemburgo.
Não conseguimos. A polícia tinha bloqueado todas as passagens (o que é muito
fácil porque o acesso era feito através de pontes). Desistimos e nos separamos.
Eu e Edvaldo decidimos ir logo pra festa que havíamos comprado os ingressos (30 euros, indicação de Gabi): Kulturbrauerei. Demoramos um pouco pra
achar o lugar e passamos a virada numa esquina qualquer.
1º de janeiro: Dia
Internacional da Ressaca – Dia perdido, claro e obviamente. Já tava
previsto isso e portanto não programei nenhum tipo de turistagem. De noite, no
entanto, todo mundo já estava meio recuperado (eu disse... meio, um terço talvez) e fomos pra um pub massa (eu, Diogo, Zé,
Pedro - todos do Recife - e mais um monte de brasileiro que brotou) – acho que
o nome é Rockz. Achamos por acaso,
recomendo. Depois de lá não sei de onde tirei energia e fui com os meninos pra
boate (Matrix, a mesma que eu fui da
vez passada que visitei Berlin). Mas até na festa o povo parecia meio cansado.
Diogo, eu e Pedro na Matrix |
Na hora de voltar é que foi a confusão. E não foi a primeira
vez que isso aconteceu. Da vez passada a gente também teve problema pra voltar
depois da festa. O transporte de Berlin é simplesmente confuso e falho. Sério.
Acabamos tendo que ir um trecho do percurso de táxi porque nenhum ônibus, nenhum tram, nenhum metrô U-bahn S-bahn X-bahn Y-bahn
qualquer BAHN passava nem perto da estação central de Berlin. Alou? Gente,
é Berlin! É a estação CENTRAL! Ainda não entendo como pode um negócio desses.
2 de janeiro: Tirei o dia pra visitar o Zoológico deBerlin. “Tanta coisa pra ver em Berlin e tu foi pro Zoológico? Wtf?”. Gente, eu amei. Vale a pena e recomendo a todos hahaha. Vi um monte de bicho estranho que nunca tinha visto antes. O zoo é lindo e com poucas grades (os animais ficam, geralmente, separados por valas). Pra quem for e estiver com pirangagem de comprar o ingresso casado (zoo + aquário = 20 euros), digo logo: o aquário é a melhor parte!
Minha gente, esse é o bicho mais es- quisito que eu já vi. |
Procurem aí: orangotango da Sumatra. |
jardim japonês do Zoo |
De noite, eu, Diogo e Edvaldo resolvemos fazer um pubcrawl e
acabamos nos encontrando, por acaso, com Simone – que também estudou com a
gente no colégio! Depois ainda apareceram mais uns três meninos que também eram
lá do colégio (o Equipe tá todo na
Europa, vei! Dilma financiando geral!). A cidade tava mesmo assim, cheia de
brasileiros! De 5 em 5 minutos se ouvia
alguém falando português. E a surpresa da noite: sabe onde terminava o
pubcrawl? É, na Matrix. De novo. Duas vezes em Berlin, três vezes na mesma
balada. Genial.
Talita e Edvaldo se localizando |
3 de janeiro:
Minha ideia pro último dia era visitar o Museumfür Fotografie (Museu de Fotografia), mas o dia tava TÃO bonito que desisti
e acompanhei Talita e Edvaldo numa caminhada pela cidade. Queríamos ir lá na torre de televisão, mas desistimos
quando vimos a fila e o preço. Pegamos o ônibus de noite e chegamos em Bremen
às 23h.
A danada da torre de tv que a gente queria subir |
Enfim, Berlin é linda com ou sem ano novo. É uma cidade incrível (mesmo me deixando frustrada com o transporte), super aberta e com uma vibe diferente de tudo. Meu plano de morar lá continua firme e forte (
Ps.: A festa de ano novo na Alemanha é chamada de Silvester e não de "ano novo".
Berlin linda <3 |
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