quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Berlin: viagem pocket.





Foi bem isso mesmo. Viagem pocket. A gente só foi pra ficar com vontade de ir de novo. A gente só foi pra dizer que foi.

A viagem foi organizada pela própria universidade e não tinha como não ir: duas noites num hotel + transporte + jantar + entrada do castelo de Potsdam = 90 euros. As vagas foram disputadíssimas.

Coordenadora do international office observando que era proibido fazer festa
nos quartos do hotel. Aham.
Queria conseguir dormir assim no ônibus, viu? Esse de vermelho
é o  Steffen, um alemão que fez intercâmbio em Fortaleza e
 sempre anda com os brasileiros. Ele fala muito bem português.
O outro é Rodolfo, de SP.
Os 90 alunos do Erasmus que conseguiram lugar saíram de Bremen às 9h da manhã. Chegamos lá às 15h. Inventaram uma tal de caça ao tesouro maldita. Eu nunca tinha pego tanto frio na minha vida e não dormia bem há duas noites. Além disso, às 16h já estava tudo escuro e eu fiquei num grupo em que eu não conhecia ninguém. Saímos quicando de museu em museu, vimos vários lugares, mas não conhecemos nada de fato.  Apesar disso... meu grupo ganhou. O prêmio: um pacote de azedinha (eu chamo assim desde pequena, mas acho que vocês devem conhecer como gummybear, sei lá) pra quatro pessoas. UM pacote. Pra QUATRO pessoas. Depois daquele frio todo... (minha cara ficou mais queimada do que quando eu vou à praia no Brasil).


Jantamos num restaurante que ficava embaixo de uma estação de trem (tudo tremia quando o trem passava).  Eu acho que não botava o pé num restaurante desde que cheguei na Europa. Escolhi um prato típico: thüringer wurst (linguíça da região da Turíngia), sauerkraut (o famoso chucrute - desculpa, mãe, mas tava melhor que o teu) e kartofeln (batata). Finalizei com apfelstrudel, natürlich!

Reichtag
Depois disso fiquei realmente em dúvida se ia visitar o Reichtag. Eram 30 minutos andando até lá, de 9h da noite. Voltar pro frio não parecia uma ideia muito agradável. Mas decidi ir. E não me arrependi. Dá pra ver boa parte de Berlin de lá e só dá pra visitar com data marcada. Mas ainda assim acho
muito estranho fazer turismo de noite.

Dentro do Reichtag
Em seguida, fomos largados no meio da cidade. O hotel ficava numa periferia dos infernos fora do mapa e foi a maior confusão pra descobrir o caminho até lá. Cansaço acumulado de 2 dias + viagem de ônibus de 6h + frio + caça ao tesouro idiota + frio + frio. Avaliem como eu estava bem humorada a essa altura.

A melhor parte da viagem (gordinha feelings aqui): o café da manhã. Breakfast! Frühstück! E como o dinheiro tava curto (as usual) a vibe de todo mundo era a mesma: comer o máximo possível e economizar o almoço. Hahaha. Tinha tanta opção de comida que era impossível escolher uma coisa de cada vez. Muito amor pela Alemanha e seus pães nesse momento.

Às 10h saímos num tour pela cidade de ônibus, com um guia metido a engraçadinho. Descemos apenas para ver o Muro de Berlin e tirar fotos lá.

Ursinho de Romero Britto em frente ao Muro de Berlin
Talita, Isabelle, eu e Aline em frente ao muro de Berlin.


















Steffen, Aline, Rodolfo,Talita, um husky siberiano e Isabelle


National Gallery










Às 13h fomos novamente largados junto do Tiergarten (que não visitamos).  Me juntei aos brasileiros e fomos visitar a National Gallery. Só eu entrei. Sinceramente, esperava mais de lá. Seguimos para o Museum für Film und Fernsehen meio que por acaso. Adorei. Muito bom. Tinha tudo sobre a TV e o cinema alemão. Depois chegamos no portão de Brandemburgo, tiramos algumas fotos e fomos para a Friedrichstrasse comprar lembrancinhas e dar uma olhada no Check Point Charles (não entramos no museu). Comi curry wurst com glühwein (vinho quente).

Tem um jogo de espelhos massa dentro
do Museu für Film und Fernsehen

A fita branca! Adoro esse filme :))

Steffen, Aline, Talita, eu e Isabelle no portão de Brandemburgo.
Party! 
Eu e Talita chegando no castelo #queens
 Fizeram uma pré-party no quarto de alguém (não sei como coube tanta gente) e partimos para uma boate chamada Matrix (8 euros pra entrar!!). Foi difícil guiar 30 bêbados pelo metrô da cidade até o local da festa. A vibe lá era muito diferente. Na verdade, a vibe de Berlin é muito diferente. Cheguei tão tarde no hotel que fiquei esperando pelo maravilhoso café da manhã. Achei que não valia a pena ir dormir só uma hora ou duas.





Fiquei das 6h30 às 9h15 comendo e me entupindo de café, hahaha. Às 10h o ônibus partiu e paramos em Potsdam, onde visitamos o castelo. Chegamos em Bremen por volta das 19h30. Todos mortos e acabados.

OBSs.:

1- É claro que eu não dormi no ônibus.

2- Eu escrevi no Muro de Berlin!!

3- Não comprei bebida em nenhum momento. Gastar dinheiro com álcool é desperdício. Tô nessa vibe há um tempo e tem um mês já que eu não tomo cerveja (ou qualquer outra coisa).

4- Eu vou voltar pra Berlin no ano novo. Mas só por 3 dias. E provavelmente não vou ter tempo de ver nada direito. De novo.

5- Fazer viagem em grupo não funciona. Eu gosto de pegar o mapa e decidir pra onde vou. Ponto.

6- Eu nunca passei tanto frio na minha vida. Depois disso, fiz um investimento num maravilhoso par de luvas.

7- O hotel que eu fiquei é o Estrel, um dos maiores da Alemanha. Mas não recomendo porque fica muito longe do centro. Apesar disso, a estrutura era ótima. Muito bom não ter que ficar num hostel.


Saguão do hotel
parte do quarto do hotel

8- Definitivamente, se tem uma coisa que eu não gosto é pegar metrô.
E eu peguei. Um monte.


9- O tempo tava horroroso. Acho que nem em Bremen eu vi um tempo tão fechado.






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